Delegada de BH que se trancou em apartamento seria vítima de assédio há 5 anos, relata advogado

A agente teria começado a enfrentar problemas logo que entrou na academia de formação da Polícia Civil de Minas Gerais

Delegada de BH que se trancou em apartamento seria vítima de assédio há 5 anos, relata advogado

Delegada fez transmissão de embate com policiais Reprodução / Record Minas A delegada que se trancou por mais de 30 horas em um apartamento, em Belo Horizonte, seria vítima de assédio dentro da Polícia Civil desde que ingressou na instituição, em 2018. A informação foi revelada pelo advogado que a representa, nesta quinta-feira (23). O advogado Bruno Correia relata que os problemas começaram ainda na Acadepol, a academia de formação de policiais civis de Minas Gerais. "A doutora Monah foi a primeira colocada na academia para o cargo de delegado. Ela sempre seguiu com rigor o que preconiza a lei. Por ter autonomia na função, ter capacidade e ser muito competente, ela começou, ao que parece, a ser perseguida, pelo fato de estar tomando decisões amparadas na lei, e, ao que parece, estava contrariando interesses de servidores", comentou. "A insubordinação gera um processo administrativo disciplinar. Não é só no papel. Gera processo, gera temor na delegada, gera insegurança e humilhação", criticou Bruno Correia, referindo-se aos procedimentos a que Monah responde internamente. • Clique aqui e receba as notícias do R7 no seu WhatsApp • Compartilhe esta notícia pelo WhatsApp • Compartilhe esta notícia pelo Telegram • Assine a newsletter R7 em Ponto O representante legal da delegada não detalhou os casos de assédio. O advogado vai aguardar a liberação da cliente, que está presa sob custódia em um hospital, ou a autorização de Monah para tornar públicas as informações. "Todas as denúncias feitas por qualquer pessoa em desfavor de policiais estão sendo devidamente apuradas pela corregedoria", declarou a delegada Francione Fintelman, na tarde desta quinta-feira, sem detalhar o status dos procedimentos relacionados à delegada Monah. "Existe pelo menos quase uma dezena de procedimentos em que a colega figura como envolvida. Por questões de ética, não vamos falar qual a situação dela nesses procedimentos", completou Saulo Castro, porta-voz da Polícia Civil. Veja também Minas Gerais Secretário de Zema defende cautela sobre federalização de estatais para quitar dívida de MG com a União Minas Gerais UFMG avalia adotar mais uma modalidade de processo seletivo a partir de 2024 Podcasts Especialista revela como aproveitar promoções da black friday sem comprometer orçamento Veja a saída de Monah do apartamento, após mais de 30 horas: