Justiça de MG desbloqueia R$23 milhões da 123milhas para pagamento de funcionários

Decisão determina que dinheiro deve ser usado para pagar salários, planos de saúde e FGTS; empresa deverá prestar contas

Justiça de MG desbloqueia R$23 milhões da 123milhas para pagamento de funcionários

Empresa argumentou que bloqueio inviabilizava o pagamento dos funcionários Divulgação A Justiça de Minas Gerais desbloqueou cerca de R$23 milhões da 123milhas. Segundo a decisão, o dinheiro deve ser usado "para honrar a folha de pagamento, planos de saúde, FGTS, condomínios e tantas outras despesas notórias do dia-a-dia." O documento é assinado pelo desembargador Alexandre Victor de Carvalho e reforça que a empresa tem que "prestar contas mensalmente" sobre os pagamentos. A decisão foi publicada nesta quinta-feira (09) e aceitou o pedido da empresa que argumentava que o bloqueio de bens estava inviabilizando o cumprimento às suas obrigações, como o pagamento de seus funcionários, despesas correntes, entre outros.  • Clique aqui e receba as notícias do R7 no seu WhatsApp • Compartilhe esta notícia pelo WhatsApp • Compartilhe esta notícia pelo Telegram • Assine a newsletter R7 em Ponto A empresa pode responder criminal e civilmente por possível ilícito caso use o valor para outros fins, destacou o desembargador.  Em agosto deste ano, a 123milhas suspendeu a emissão de tíquetes comprados da linha promocional para viagens previstas para acontecer entre setembro e dezembro de 2023. No mesmo mês, a Justiça de Minas Gerais aceitou o pedido de Recuperação Judicial da empresa. A ação suspendia todas as ações e as execuções contra a agência de por 180 dias. A companhia alegou ter uma dívida acumulada de mais de R$ 2 bilhões.  Veja também Minas Gerais Justiça volta a liberar pedidos de estornos do cartão de crédito para clientes da 123milhas Minas Gerais Justiça de MG aumenta valor do bloqueio de bens dos sócios da 123milhas para R$ 900 milhões Minas Gerais Justiça de MG suspende estorno de pacotes da 123milhas comprados pelo cartão de crédito Em setembro, o TJMG suspendeu a recuperação judicial da 123milhas até que seja realizada uma perícia para avaliar a real possibilidade de recuperação da companhia. A decisão também foi do desembargador Alexandre Victor de Carvalho e atendeu a um pedido do Banco do Brasil, um dos maiores credores da companhia de viagem, com uma dívida de R$ 97,1 milhões.